quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Instituto de Formação de Gestores



O IFG - Instituto de Formação de Gestores está em atividade desde 2001, no seu primeiro momento funcionava como uma divisão da P&M uma empresa de Propaganda e Marketing que depois passou a ser chamada de N&I Consultoria e Desenvolvimento Humano. Sempre houve uma grande demanda por capacitar pessoas e, por este motivo, o foco passou a ser nessa área. 

A experiência do IFG está vinculada aos mais de 25 anos de experiência do seu fundador, o Prof. Ito Siqueira que teve a oportunidade de iniciar sua carreira como lojista no segmento de confecções e calçados. Em seguida voltou-se para a área de ensino e consultoria na qual está até os dias atuais. 

O principal objetivo do IFG está em capacitar pessoas para atuarem nas mais diversas organizações entendendo que são pessoas que gerem pessoas e por isso precisam aperfeiçoar suas habilidades e conquistar novas competências.

Curso de Formação de Gestores


Curso de Formação de Gerente de Loja


sexta-feira, 2 de março de 2012

Papéis do líder coach


  
Entende-se que uma das maiores necessidades do ser humano é sentir-se importante e isso não se modifica quando repassamos isso para o mundo organizacional e sua equipe de trabalho. As pessoas em uma organização sentem-se mais motivadas quando o líder oferece desafios, apoio e reconhecimento, ao mesmo tempo em que disponibiliza espaços onde a equipe possa criar e sentir-se responsável pela conquista das metas da empresa. Dessa forma, a equipe se vê como parte integrante do processo, sente que cada um de seus membros é realmente muito importante.

Apesar de muitos gestores terem a ideia errônea de que o mais motivador para a equipe é o salário, isso pode ocorre quando o liderado percebe que não há possibilidade alguma do líder oferecer uma forma diferenciada de motivação, fazendo com que o dinheiro torne-se a única interação entre os dois.

A partir desse entendimento, pode-se orientar três características de atuação do líder-coach, sendo elas:

1.    Parceiro Estratégico
O coach irá avaliar o que a equipe está precisando para atingir os resultados, porém muito mais do que um resolvedor de problemas, o líder-coach atua como parceiro na busca pelas respostas. Proporciona abertura para novos aprendizados e para o desenvolvimento de competências, tanto a nível pessoal como técnico. Destaca-se a necessidade de haver “espírito de generosidade” do líder, ou seja, disponibilidade de estar dividindo seu conhecimento, seu tempo com a equipe, não enquanto espaço de poder, mas sim de compartilhamento, baseado no desejo de crescimento e desenvolvimento dos potenciais da equipe e de si mesmo.

2.    Transforma Paradigmas
A capacidade da pessoa se manter focalizada em sua meta ou não está intimamente relacionada com o modelo mental, ou seja, com as crenças e padrões de pensamento que ela adquiriu no transcorrer de sua história. O líder-coach tem como característica principal a capacidade de questionar essas crenças sociais que geralmente são comuns e limitantes, dando espaço para novas criações, novos pensamentos, novas trajetórias criativas de habilidades e potencialidades. Sendo assim, pode-se determinar que o líder-coach seja uma pessoa responsável por auxiliar a equipe a sair do seu lugar-comum, estagnada nas crenças limitantes do inconsciente coletivo (social), que transportam a pessoa para o conformismo sem que percebam essa locomoção. O coach irá abrir uma grande possibilidade de fazer emergir os recursos internos de cada um dos integrantes da equipe, transformando o potencial escondido em hábito aplicado na prática.

3.    Desenvolvimento Pessoal
Muito mais do que a falta de desenvolvimento técnico, pesquisas apontam que quando o indivíduo de alto potencial, também chamado “high potential”, não consegue bons resultados em sua carreira, o principal motivo é a falta de desenvolvimento interpessoal. Existem muitos fatores humanos que são capazes de atrapalhar o desenvolvimento profissional e até mesmo destruir a carreira de uma pessoa caso não sejam bem aprimoradas. Entre eles, enfatiza-se a resolução de conflitos, gerenciamento de equipes, capacidade de motivação e adaptabilidade.

Assim, o líder-coach focaliza suas ações no desenvolvimento das competências pessoais de cada um de seus liderados, na certeza de que sem esse desenvolvimento o relacionamento profissional da equipe estaria afetado e com isso, a performance da organização como um todo estaria prejudicada.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

POR QUE MUITOS GESTORES FRACASSAM?


Por Luiz Eduardo Gasparetto


Você alguma vez já se perguntou por que será que existem tantos gestores ruins no que fazem (ou no que não fazem): gerenciar? Por que será que existem tantos gestores inadequados para o cargo que ocupam e que não conseguem criar uma equipe bem-sucedida, mesmo com as empresas gastando muito dinheiro para treiná-los e reciclá-los?
Talvez eu possa dar alguns palpites sobre isso e acredito que não estarei muito longe da verdade, levando em conta os anos e anos de contato com esses profissionais nas mais diversas empresas e situações. Na verdade eu encontro cinco motivos para esse desempenho muitas vezes pífio de muitos no cargo de gestor.
Eu diria que, em primeiro lugar, eles falham porque eles se sentem inseguros a respeito de como devem se posicionar perante seus subordinados: ser bonzinho ou ser durão? Em qual desses comportamentos serei mais respeitado pelo meu pessoal?
É evidente que a flexibilidade do gestor é uma característica necessária quando se lida com pessoas, mas não é possível que num dia o gestor seja um verdadeiro carrasco e ameace os subordinados com castigos diversos se não fizerem o trabalho e, no dia seguinte, ele tenha que implorar para que eles façam o trabalho porque a ameaça não surtiu efeito.
Morder num dia e assoprar no outro faz com que o gestor perca  o respeito do pessoal, que não vai mais acreditar nas ameaças que são feitas.
Não é possível agir de maneira diferente a cada dia tentando adaptar um estilo de liderança diferente para o mesmo grupo até que o grupo faça o que deve ser feito.
Em segundo lugar, porque muitos gestores procuram se esconder atrás de seus superiores quando precisam anunciar ao grupo ou decisão desagradável ou que ele imagina que não será bem recebida pelo grupo.
Ele tem medo de assumir as suas decisões “antipáticas” e de se responsabilizar por elas e então ele diz: “o homem lá em cima é que está querendo assim” ou então “eu até não concordo muito com isso, mas o chefe quer assim” ou ainda “a diretoria está pedindo que se faça assim e temos que fazer”.
Bem, você pode imaginar o que não irão pensar os subordinados de um gestor que só faz as coisas que os seus chefes mandam, mesmo não concordando com elas, sem discutir as ordens dadas? Ou de um gestor que não assume como suas as ordens que vêem da diretoria?
Em terceiro lugar, outro motivo pelo qual muitos gestores falham é porque não estabelecem alguns padrões de atuação para os seus subordinados, mostrando exatamente o que ele quer que seja feito e como ele quer que as coisas sejam feitas.
Você acha possível que um pai castigue seu filho porque ele disse um palavrão na frente de uma visita sem antes dizer a ele que esse é um comportamento que ele não aceitaria? Castigar sem antes alertar?
O gestor precisa deixar claro aos subordinados qual o padrão de desempenho que espera deles, mas muitos gestores acusam os subordinados de não cumprirem as regras e procedimentos sem nunca ter esclarecido a eles quais são essas regras e procedimentos que devem ser obedecidos.
Em quarto lugar, o motivo do fracasso é, também, o gestor tentar agradar a todos para sempre estar “bem na fita”. Diante de um conflito ele tenta encontrar uma solução que não desagrade ambas as partes, mesmo que essa não seja a solução correta, porque a solução correta desagradaria um dos contendores. O que poderá acontecer nesse caso é que a solução proposta por ele, alem de não ser a correta ou mais adequada, acaba desagradando ambas as partes.
Não é possível ao gestor agradar a todos os envolvidos em um conflito quando apenas uma das partes está com a razão ou tem a solução adequada. Ele precisa se posicionar claramente a favor do correto, mesmo que isso vá desagradar alguém.
Finalmente, em quinto lugar, o gestor não dá o exemplo através do seu próprio comportamento, isto é, ele segue a linha do “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.
Se o gestor não pratica o que prega é preciso que ele saiba que não vai conseguir enganar todos durante muito tempo. O gestor fala da importância de planejar o trabalho, mas não planeja o seu trabalho. Fala da importância de administrar o tempo, mas não administra o seu próprio tempo. Fala da importância de cumprir o horário de trabalho, mas os subordinados o vêem chegando tarde e saindo cedo.
O gestor precisa lembrar que ele é uma vitrine para os subordinados. Ele está no centro do palco e sob a luz dos holofotes. Ele deve ser um exemplo para os subordinados o tempo todo. Se o gestor não dá o exemplo ele perde totalmente a confiança do seu pessoal.
Bem, estas são algumas razões pelas quais muitos gestores falham nessa tarefa que aparentemente é simples, mas é muito complexas: gerenciar pessoas.
Categories: Gestão

http://www.blogdogasparetto.com.br/por-que-muitos-gestores-fracassam/